03/08/2022

Gentileza gera gentileza

Dia 13/11 se comemora o Dia Mundial da Gentileza, com origem no Japão.

É um dia que, obviamente, me lembra muito o Profeta Gentileza, cuja frase mais famosa é "Gentileza gera gentileza".

Pensando nessa frase hoje, percebi uma ligação com um tema abordado no episódio nº 358, "Para que serve o dinheiro?", de 31/10/2022, do podcast "Naruhodo!"

Nos conta Altay de Souza e Ken Fujioka, do "Naruhodo!".

Estudamos nas escolas que antes da invenção do dinheiro, as sociedades humanas viviam em uma economia de trocas. Essa ideia esbarra no problema de sincronia das disponibilidades dos recursos.

Alguns estudos científicos recentes indicam que as sociedades humanas viviam, na verdade, em uma economia de presentes, baseada em confiança e reciprocidade, onde a sincronia dos recursos não era necessária.

Então, criamos o dinheiro, resolvendo os problemas de sincronicidade do escambo, ou, na nova leitura, ofertando outra forma de confiabilidade, ao substituir a confiança reciproca das pessoas pela confiança nas instituições.

Fortalecemos as relações econômicas ao custo de deteriorar as relações interpessoais.

Voltando à "Gentileza"...

Parece-me que a frase "Gentileza gera gentileza" é uma ideia bem aceita por todos, porém, nem sempre aplicada.

Sendo correta a teoria do nosso passado de economia de presentes, podemos pensar que aceitamos a frase por nos ser natural, porém, não a aplicamos por falta de praticar confiança e reciprocidade.

Nada que não possa ser revertido, - É claro! - com vontade e esforço.

Um ato de gentileza fortalece o dom da confiança.

Ao ser respondido com mais gentileza, fortalece o sentimento de reciprocidade.

Isso não significa uma revolução econômica, mas pode ser uma revolução social. Pode diminuir os efeitos nocivos que o dinheiro trouxe e nos deixar apenas com as vantagens práticas.

 

Assim sendo... "Bora" praticar Gentileza!


Links:

- Sobre o Dia Mundial da Gentileza

Profeta Gentileza

- Naruhodo! 358

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